MENAGEM, SENTIDA, A FILIPE DE FIÚZA
MENAGEM, SENTIDA, A
FILIPE DE FIÚZA
( avoco, para a Musa minha, o Ás de Paus como
Arcano )
És Poeta de Sintra e,
na safira,
És apóst’lo da Luz e
de hombridade,
Imagista da vez, e
voz de Lyra,
Nascido para a Santa
Liberdade.
Se escreves «Liber
Mundi» por que adira
Teu nome à «Beliula»
e à Verdade,
Muita clave e mentor são
mar’s em mira,
Laboras na oficina da
Saudade.
O Teu Fado é cantar
numa Ofiúsa,
Fiúza liberando nas
miragens.
Se é Luza teu labor
em língua lusa,
Tu és «homo viator»
nas viagens,
Pois é farta, meu
filho, a nossa Musa,
Como é Tua, a magia
das imagens.
Que Luz, 09/ 01/ 2019
PAX, DUX, REX, LUX
PAULO JORGE BRITO E
ABREU
NOTA BENE
No verso primeiro do
primeiro terceto, «Ofiúsa» é o nome que dava, o Poeta e geógrafo latino Rufus
Festus Auienus, do séc. IV, ao nosso Cabo da Roca. Sendo, o mesmo cabo, o
prolongamento natural da Serra de Sintra. A Obra em que surde o termo «Ofiúsa»
tem o nome de «Ora Marítima» e ela é, adrede, um roteiro antigo do litoral do
Mediterrâneo e, desta sorte, da Península Ibérica.