Beliula

22:58 Filipe de Fiuza 0 Comments

Beliula – Versus Diarium é a obra inaugural do autor. A exploração poética da essência do espaço-tempo é a revelação de um acaso secreto do nada. 

Excerto da Obra

E hoje o que há que é isto
E amor e amor e amor não de agora
Talvez da era do imenso existir sem nós
Com a vontade de fomento tempestades bonanças
Válidas impuras de pureza inválida continuações

Tudo o que existe é liberdade
Axioma da íris do existir flamejante
Na dissimulação a negro do que há verdade
Entre a contracção explosível do ser no continuar
Contiguidade no contrair sistemas livres de ideias

Tumulto que adorna ao ligeiro da forma
Começa por dentro do adornado objecto
Formado por si de si de si para si
Incorporando o seguir do sentido avançar adentro
Como a sofrível cadência do conluio inculto

Inconho do amor de saber é próprio do ser de além
Que incomoda o que é sabido por não saber demais
Elemento criador do entendimento da inconclusão do mundo
Aparecido sem querer num lugar a conhecer
Louco pela razão de ser gémeo de além visão

Contundência do que é do que está no limite
Encastrada ao lado de lá da influência
Redentora do perfeito medo impossível
Do refulgir íntimo da verdade da harmonia
Simetria melódica da interacção de momentos geniais

Excerto da obra Beliula - Versus Diarium