«Beliula» em apresentação no 1º Encontro Literário de Sintra

11:52 Filipe de Fiuza 0 Comments

Dia 26 de Novembro,pelas 21h 30m na Casa de Teatro de Sintra, do Chão de Oliva,na R.Veiga da Cunha,à Estefânea - a Alagamares propõe-se iniciar um ciclo de divulgação de escritores e poetas de Sintra e das causas sintrenses, o qual será moderado nesta sua primeira edição pelo escritor Miguel Real.

Nesta primeira sessão, serão abordadas as temáticas dos modernos caminhos da literatura nacional, com enfoque em nomes que vão surgindo e querendo criar espaço na cena literária.A Alagamares convidou para tanto António Augusto Sales, Ana Martins,Filipe de Fiúza, Luis Bento e Ana Costa Ribeiro para falarem do seu trabalho, em diálogo com os leitores, actuais e futuros, lerem partes da sua obra e divulgarem a mesma.Assim se pensa encorajar novos valores em torno das palavras escritas num contexto de palavras ditas.

OS CONVIDADOS

ANA COSTA RIBEIRO

Ana Costa Ribeiro tem 30 anos, é de Mem Martins e trabalha profissionalmente em enfermagem. Editou recentemente o conto “José, o barqueiro sem água” numa colectânea de contos luso brasileira, e tem outras obras em preparação.Tem um blogue, http://ovozero.wordpress.com/

FILIPE DE FIÚZA

Filipe de Fiúza, nascido em Lisboa, a 14 de Julho de 1983, foi registado na Vila de Sintra dias depois. Filho do povo, viveu vinte e quatro anos em Mem Martins. Passou grande parte da sua infância em Sintra onde pressente ser poeta. Toda a envolvência encantada dos lugares serranos e oceânicos inspiram-lhe experiências poéticas levando-o a descobrir a verdade de um ser perdido, precipitadamente perdido.

Da perdição surgiu, entre a ciência e a arte, durante os seus estudos em engenharia civil e a sua leitura frequente das obras de Rainer Maria Rilke, Isidore Ducasse, Friedrich Holderlin, Fernando Pessoa, Ruy Belo, entre outros, uma crescente compaixão pela humanidade. Em 2003, ao permanecer alguns dias na Casa de Saúde Mental do Telhal na função de voluntário pelos Irmãos de São João de Deus, conhece o poeta António Gancho, com quem troca impressões.

Um acaso secreto do nada é Beliula, a sua primeira obra poética de edição de autor. No momento, o jovem poeta filantropo tem uma obra terminada e em progresso mais seis trabalhos poéticos que lançará futuramente.

LUIS BENTO

Luís Alberto Gonçalves Bento tem 44 anos e uma licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas. Participou esporadicamente nos anos 80 na imprensa. Gere actualmente o blog
http://bento-vai-pra-dentro-bento.blogspot.com/

Fez uma edição de autor através de uma editora independente no Brasil do livro Lusitânia Online, uma súmula de contos seleccionados de crítica de costumes, tendo outros em preparação.

ANA MARTINS

Ana Martins nasceu em Lisboa, Alvalade, no último dia de Verão do carismático ano de ‘63 quando surgem os Beatles e desaparece JFK.

Acredita que de um escritor deve saber-se o que escreve não o que diz, pensa ou é.

Sempre escreveu, nunca poemas, mas cartas a amigos e diários em cadernos de textos intermináveis, rabiscados como esquissos de promissoras telas nunca pintadas.

Dos textos que produz tem livros e artigos de opinião não apresentados (guardados não numa gaveta, mas num disco rígido externo). E há o trabalho que veio a público em forma de artigos em diversas publicações e em dois livros: “Autista, quem…? Eu?” (Centralivros, 2006) e “Contos de Verão” (Coolbooks, 2004).

Mãe de um jovem de 20 anos com Síndrome Autística, dedica-se há muitos anos às questões relacionadas com o autismo e interveio em debates, seminários, conferências, congressos, apresentações, entrevistas, reportagens e mais um par de botas sobre o tema.

Um jovem com autismo refere-se sempre à autora dizendo: “A Ana Martins é a Praia da Nazaré” Foi em busca dessa imagem que partiu sem escrever sobre si nesta Bio, na vã tentativa de reproduzir fotograficamente o que presume possa ser essa sensação aos olhos de seu amigo.

Tem um site http://www.anamartins.com

ANTÓNIO AUGUSTO SALES

Talvez o mais publicado do painel, António Sales, autor duma biografia de António Botto,é já autor de “A Primeira Manhã”, contos, 1964; “Uma longa e estranha pausa” romance, 1970; “Barcelona, cidade na Catalunha” crónicas, 1972, ou ainda “Requiem pelos fieis defuntos”(1976) e “Corpo Enigmático”(1993), entre outros.


Cortesia de Associação Cultural Alagamares