79 Solidões: novo ensaio poético-filosófico

00:13 Filipe de Fiuza 0 Comments



ISBN: 978-989-54694-5-1
Depósito Legal: 468535/20

«O que tu sentes não é amor é infinito.», pág. 87.


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Claridade infinita, é a certeza que sinto, querer
sonhar nessa claridade, o amor divino que o sonho
é na vastidão finita do homem. A viagem, o céu, a
chave que abre e relança o destino nas esferas, o
mito da existência perfeita em um mundo visitável –
este mundo é como viver numa redoma mágica e
absurda – bilhete temporal, para ser sincero, o
cosmos é uma mentira. Viajar? O que viaja é o
pensamento. Amar? O que ama é o infinito em nós
e nós perdemos o amor nesta nossa aparente
finitude mundana. O que tu sentes não é amor é
infinito. Abrir a existência ao céu dos sonhos, à
mentira que nos visita nesta redoma patética – ida e
volta. 2013.05.09